Simone Marquetto quer ser relatora de projeto que permite cão de assistência em locais coletivos e meios de transporte
A deputada federal Simone Marquetto (MDB-SP), solicitou junto ao presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL) e ao líder do partido do MDB, deputado federal, Isnaldo Bulhões Jr. (MDB-AL) para ser relatora do Projeto de Lei que garante as pessoas com deficiência o direito de ser fazer acompanhar de Cão de Assistência em todos os meios de transporte e em locais públicos e privados.
O projeto é de iniciativa do Senado e já está na Câmara dos Deputados. A parlamentar Simone Marquetto pediu para ser relatora. “Como prefeita de Itapetininga, criei a Lei do Cão-Guia. Agora, para o Brasil, quero contribuir para que todas as pessoas com deficiência possam ter o Cão de Assistência”, destacou a deputada federal.
Simone Marquetto conheceu um pouco da história da jovem Keicia Nolasco, moradora de Brasília e que foi à Câmara dos Deputados. Keicia tem transtorno de espectro autista (TEA) e sua companhia, sempre que sai pelas ruas, é a “Nala”, fêmea da raça Golden. “Há três anos tenho a Nala como companheira e ela me ajuda muito. Com essa lei, poderei mais acessibilidade, principalmente em transporte e em todos os lugares”, disse a jovem.
Em Itapetininga, no sudoeste paulista, Simone Marquetto criou a Lei do Cão-Guia enquanto era prefeita. Todas as pessoas com deficiência visual passaram a ter o direito de ingressar e permanecer acompanhadas de cão-guia em transporte e estabelecimentos abertos ao público, de uso público e privados de uso coletivo. “Como gestora municipal, garanti o direito das pessoas a terem a companhia em qualquer lugar da cidade. Agora, vamos somar forças para ampliar e levar ao Brasil esse projeto de inclusão, para que todas as pessoas com deficiência, tenham o mesmo direito”, salientou a deputada federal Simone Marquetto.
De relevância lembrar que o cão-guia teve sua origem logo após a Primeira Guerra Mundial, com o treinamento de cães para acompanhar os soldados veteranos que ficaram cegos, e como os resultados foram positivos a ideia prosperou e, hoje, há escolas com profissionais habilitados para a seleção de cães-guia e responsáveis por um treinamento rigoroso e intensivo, visando que os animais possam interpretar situações de perigo e conduzir com segurança o seu par.